sexo, talvez
O que seria o amor?
Pele com pele,
Medo que se aborrece,
O calor que derrete.
Nos demais tempos,
Gritos abafados
Que jamais rimaram
Com seu tempo antiquado.
Segura a bíblia na mão
Dizendo que sexo é horrível
Enquanto amor não,
Me chamando de imprevisível,
Obrigando-me... ah, não
Lá vem Salomão,
Careta
Tenha etiqueta
Buceta!
Dos orgasmos, dos amados, dos insanos pecados,
Cuido eu, o meu.
Jesus voltará!
E eu com isso, deixe-me convida-lo para um chá.
Sua fé
Meu café e aquele cafuné,
São tão diferentes que fazem bater o pé.
Eu aceito seus argumentos,
Assim como aceitou os meus pensamentos.
O que é amor?
Será algo que jamais experimentou, provou e levar, deixou?
Das suas palavras vagas, empoeiradas e abusadas,
Ficasse de boca calada, com mente fechada?
Do meu corpo pecado, suado, pesado
Você ainda tenta se meter,
Não literalmente, verbalmente e insolentemente.
Graças a Deus, do vinho beber.
Vinho que parece sangue,
Sangue das mulheres,
Mulheres de seus homens.
De seus homens?
Que como objetos sequer sabiam que era gozar
Suar
Amar.
O que seria o amor?
Não pudor,
Dor.
E falando em dor...
A dor de corpo objeto,
Que gritará de medo
Odiando seus maridos,
Como você.
O que seria o amor?
Qualquer coisa que você não vai saber,
Um comunicador,
Conhecer, perceber, dizer.
O amor é desprezível,
Horrível,
Plausível,
Volúvel,
Suscetível,
Pra você, Inadmissível.
Vá foder,
Perceber,
Poder dizer,
E não exceder
O meu limite de paciência,
E o seu de negligencia.
Aaaa por que eu não descobri isso antes?
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