22:33
De uma hora para outra a vontade de sentir o chão frio daquele lugar que deveria ser sua casa mudar drasticamente fazendo-te chorar entre as gotas quentes do chuveiro, preferindo mil vezes um lugar calmo e só ou com milhares de pessoas desconhecidas me deixara triste ao pensar o quão tarde da noite eu queria sair e passear pelas ruas pouco iluminadas enquanto as músicas clichês ecoam em minha mente barulhenta, deixando meus pés mais leves a cada passo que dou e a paisagem mais convidativa a apreciá-la sem obrigações de entender o por que da lua estar tão linda em um dia tão drástico.
Ironia não? Isso acontecer em plena sexta-feira treze, um dia tão temido no qual eu entendi matemática, física e mesmo sabendo que amo humanas, deixei metade das coisas organizadas menos minha mente, fazendo um comentário pleno de outra pessoa me afetar tanto em poucos segundos.
Talvez isso não seja culpa minha certo? Qual é.
Estou cansada de sentir-me uma criança inútil simplesmente por acordar atrasada ou deixar de fazer uma simples coisa que seria resolvida de um jeito bem mais simples.
A invenção do relógio fez que otimizarmos tempo e assim organizar as coisas, mas também fez com que as pessoas quisessem que eu, com um tempo diferente e quase insignificativo, fizesse as coisas no tempo apressado e exagerado delas.
Mal vejo o sol, nunca mais vi as estrelas e não lembro como é ouvir os sapos grilarem no meio da noite... Onde está tudo isso? Ainda está lá, esperando que me sobre dois minutos para apreciá-las.
Eu já não sei mais quem sou, mas sou algo que não precisa ser alguém.
Deixei minhas preocupações se tornarem meus medos e assim, seus olhares serem ameaças silenciosas e exageradas que me fazem chorar no meio da noite insônia.
Dramaticidade é o motivo que darão para tal texto escrito por mim, um individuo próprio que já cansado de correr em câmera lenta enquanto sei que só ganharei outro abraço quando fizer algo certo o suficiente.
Um cachorro com donos complicados que ainda pede por ossos mesmo sabendo que morrerá de fome em sua casinha só, longe deles que ainda o fazem se sentir especial quando dão um petisco delicioso que logo perde o gosto e faz os latidos serem lágrimas escorridas pela pele que já não sabe mais se é tão bonita quanto dizem.
Uma obra de arte escorrida,
uma comparação errada,
um ser que prefere ter a morte morrida.
Tentativa de texto | Viclst
Ironia não? Isso acontecer em plena sexta-feira treze, um dia tão temido no qual eu entendi matemática, física e mesmo sabendo que amo humanas, deixei metade das coisas organizadas menos minha mente, fazendo um comentário pleno de outra pessoa me afetar tanto em poucos segundos.
Talvez isso não seja culpa minha certo? Qual é.
Estou cansada de sentir-me uma criança inútil simplesmente por acordar atrasada ou deixar de fazer uma simples coisa que seria resolvida de um jeito bem mais simples.
A invenção do relógio fez que otimizarmos tempo e assim organizar as coisas, mas também fez com que as pessoas quisessem que eu, com um tempo diferente e quase insignificativo, fizesse as coisas no tempo apressado e exagerado delas.
Mal vejo o sol, nunca mais vi as estrelas e não lembro como é ouvir os sapos grilarem no meio da noite... Onde está tudo isso? Ainda está lá, esperando que me sobre dois minutos para apreciá-las.
Eu já não sei mais quem sou, mas sou algo que não precisa ser alguém.
Deixei minhas preocupações se tornarem meus medos e assim, seus olhares serem ameaças silenciosas e exageradas que me fazem chorar no meio da noite insônia.
Dramaticidade é o motivo que darão para tal texto escrito por mim, um individuo próprio que já cansado de correr em câmera lenta enquanto sei que só ganharei outro abraço quando fizer algo certo o suficiente.
Um cachorro com donos complicados que ainda pede por ossos mesmo sabendo que morrerá de fome em sua casinha só, longe deles que ainda o fazem se sentir especial quando dão um petisco delicioso que logo perde o gosto e faz os latidos serem lágrimas escorridas pela pele que já não sabe mais se é tão bonita quanto dizem.
Uma obra de arte escorrida,
uma comparação errada,
um ser que prefere ter a morte morrida.
Tentativa de texto | Viclst
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