Uma obra de (não) entendimento
Deixei de tentar me entender antes mesmo de saber o que realmente isso significava.
Criei muros que hoje alguém já destruiu de alguma maneira.
Sequer sei o que é ser alguém quando todos tem uma visão disso.
Tem que se formar.
Estudar.
Trabalhar.
É como se o mundo só soubesse quem é você se tiver todos esses quesitos no seu portfólio -- mais conhecido como currículo. E pra isso é claro, você não pode ser você mesma, não se você tiver cabelos coloridos, ideias diferentes ou uma mente não saudável.
Triste saber que não sou alguém na visão dos nossos parentes apenas porque eles, como meros normais, não conquistaram seus sonhos por causa dos quesitos que eles não poderiam não ter.
Deixei de tentar ser alguém para alguém, porque sei que esse alguém não é alguém para alguém.
Confuso? Provavelmente... Por que? Talvez porque essa é a vida.
Uma montanha russa cheia de rótulos, caixinhas especificas que denominam boa parte das coisas e ideias antigas que aos poucos são jogadas no ar, sendo esquecidas por alguns que resolvem abrir os olhos para sentir a adrenalina de estar correndo pelos trilhos do tempo.
Em um mundo tão grande somos realmente algo?
Almas que habitam corpos diversos que nos dão com um proposito que muitos talvez jamais saibam. Entro perfeitamente nesse muitos pois como disse um filosofo, ''sei que nada sei'' e antes que saiba, deixei de tentar entender e por fim, não saber as respostas que fariam a vida perder a graça diante dos meus olhos abertos que fazem-me sentir bem com a adrenalina entre minhas veias não entupidas e meu coração rebocado.
Uma alma ancestral num corpo que visualmente -- e que para as pessoas significa muito mais que qualquer coisa -- novo, ingenue e que um dia, se odiou diante ao espelho perfeitamente limpo.
Essa sou eu, uma obra em andamento que só estará pronta quando os meteoros destruírem a bola redonda que as poucos já veem tendo um fim miserável nas mãos dos mundanos.
Um pensamento vasto e pessoal que fez-me criar esse blog.
Uma criação para compartilhar outras criações minhas.
Um espaço de palavras conjuntas que as vezes rimam apenas por rimar e que criam minha figura, hoje amada diante textos meus.
Esse é o ''Tentativa de texto''.
Por: Victória, mais e espero um dia, conhecida como (Vic)lst.
Criei muros que hoje alguém já destruiu de alguma maneira.
Sequer sei o que é ser alguém quando todos tem uma visão disso.
Tem que se formar.
Estudar.
Trabalhar.
É como se o mundo só soubesse quem é você se tiver todos esses quesitos no seu portfólio -- mais conhecido como currículo. E pra isso é claro, você não pode ser você mesma, não se você tiver cabelos coloridos, ideias diferentes ou uma mente não saudável.
Triste saber que não sou alguém na visão dos nossos parentes apenas porque eles, como meros normais, não conquistaram seus sonhos por causa dos quesitos que eles não poderiam não ter.
Deixei de tentar ser alguém para alguém, porque sei que esse alguém não é alguém para alguém.
Confuso? Provavelmente... Por que? Talvez porque essa é a vida.
Uma montanha russa cheia de rótulos, caixinhas especificas que denominam boa parte das coisas e ideias antigas que aos poucos são jogadas no ar, sendo esquecidas por alguns que resolvem abrir os olhos para sentir a adrenalina de estar correndo pelos trilhos do tempo.
Em um mundo tão grande somos realmente algo?
Almas que habitam corpos diversos que nos dão com um proposito que muitos talvez jamais saibam. Entro perfeitamente nesse muitos pois como disse um filosofo, ''sei que nada sei'' e antes que saiba, deixei de tentar entender e por fim, não saber as respostas que fariam a vida perder a graça diante dos meus olhos abertos que fazem-me sentir bem com a adrenalina entre minhas veias não entupidas e meu coração rebocado.
Uma alma ancestral num corpo que visualmente -- e que para as pessoas significa muito mais que qualquer coisa -- novo, ingenue e que um dia, se odiou diante ao espelho perfeitamente limpo.
Essa sou eu, uma obra em andamento que só estará pronta quando os meteoros destruírem a bola redonda que as poucos já veem tendo um fim miserável nas mãos dos mundanos.
Um pensamento vasto e pessoal que fez-me criar esse blog.
Uma criação para compartilhar outras criações minhas.
Um espaço de palavras conjuntas que as vezes rimam apenas por rimar e que criam minha figura, hoje amada diante textos meus.
Esse é o ''Tentativa de texto''.
Por: Victória, mais e espero um dia, conhecida como (Vic)lst.
TOPISSIMO
ResponderExcluirVivemos tentando nos encaixar nesse "alguém ideal" que criaram para nós, mas as vezes simplesmente não rola! Ou se rola, não era o que nos faz felizes de verdade. Tentei muito encaixar meu formato redondo numa forma quadrada, nunca consegui. Hoje tento achar um equilíbrio entre uma coisa e outra, para permanecer nessa realidade e ao mesmo tempo não anular quem eu sou. Pois no fim somos só um grão de areia no infinito e o Universo pouco se importa xD
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