Tu
Seria tu que no meio da noite me faria entender o significado de insônia, que com suas mãos toca as penas da coruja que tenho desenhado nas costas e logo tocaria meus lábios com os seus, me levando a loucura de achar que a noite é uma criança e temos todo tempo do mundo com isso.
Em um espelho vejo o inverso de mim, um reflexo seu deixado em meu corpo magro, marcas essas mais fortes que os traços pretos das tatuagens que cercam minha pele pálida que carrega uma única história que com você feita ao longo da década que nos foi dado.
-Você está pronto? - Você me perguntou já apressado pra sair, ignorando qualquer olhar meu contra meu próprio ser que julgava a roupa que em mim cabia como uma luva, me fazendo concordar sem dizer nada antes de ali continuar parado. -Rafael?
Mais uma vez eu sentia o sono pesar minhas pálpebras que pelo vidro refletido via você se aproximar em passos tão leves quanto o aperto que seus braços causaram ao me abraçar e assim me roubar um sorriso que só você roubava.
-Estava com saudade. - Digo em um pleno sussurro que dessa vez te faz sorrir antes de beijar meu corpo, que na mais pura verdade era seu.
Encantado por seus toques, acabo perdendo a ideia de horário quando te vejo me encantar de outras formas enquanto o mundo gira e sequer percebermos.
Seria tu que em meio a tanta gente me fez me sentir estranhamento confortável em meio a um estacionamento que já não existe, que com tanta diferença me fez te amar sem mais nem menos, sem porém ou controvérsias.
Talvez eu pouco diga, mas sinto que você já sabe.
Que desse seu corpo já há mais memórias que imaginaria ter naquele dia antes da Páscoa de vários anos antes de um agora pouco programado. De um aceito numa sequer perguntado.
-Eu te amo.
E deus, casa comigo?
Em um espelho vejo o inverso de mim, um reflexo seu deixado em meu corpo magro, marcas essas mais fortes que os traços pretos das tatuagens que cercam minha pele pálida que carrega uma única história que com você feita ao longo da década que nos foi dado.
-Você está pronto? - Você me perguntou já apressado pra sair, ignorando qualquer olhar meu contra meu próprio ser que julgava a roupa que em mim cabia como uma luva, me fazendo concordar sem dizer nada antes de ali continuar parado. -Rafael?
Mais uma vez eu sentia o sono pesar minhas pálpebras que pelo vidro refletido via você se aproximar em passos tão leves quanto o aperto que seus braços causaram ao me abraçar e assim me roubar um sorriso que só você roubava.
-Estava com saudade. - Digo em um pleno sussurro que dessa vez te faz sorrir antes de beijar meu corpo, que na mais pura verdade era seu.
Encantado por seus toques, acabo perdendo a ideia de horário quando te vejo me encantar de outras formas enquanto o mundo gira e sequer percebermos.
Seria tu que em meio a tanta gente me fez me sentir estranhamento confortável em meio a um estacionamento que já não existe, que com tanta diferença me fez te amar sem mais nem menos, sem porém ou controvérsias.
Talvez eu pouco diga, mas sinto que você já sabe.
Que desse seu corpo já há mais memórias que imaginaria ter naquele dia antes da Páscoa de vários anos antes de um agora pouco programado. De um aceito numa sequer perguntado.
-Eu te amo.
E deus, casa comigo?
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