Vida
Dos cafés feitos para me fazer ficar acordado mais uma hora, de todas as manhãs que acordei do lado. Naquele momento eu lembrava de tudo que em um ano havíamos vivido e comigo estava a xícara de café já fria e pouco degustada pela minha boca seca de tanto tempo ficar sem dizer nada para mim mesmo.
Em um momento de glória podia lembrar das nossas primeiras vezes. Primeiro beijo, primeiro encontro, primeiro dia como casados... os primeiros de tantas coisas que agora eu já não lembrava tão perfeitamente já que estava sozinho com meus próprios pensamentos, vez ou outra incongruentes o suficiente para me fazer sorrir de modo bobo e logo querer chorar ao lembrar de meus próprios erros.
Diferente do esperado, eu fui aquele que veio e te encontrou e por sorte de todo azar te tenho apesar dos pesares que um dia te fizeram duvidar de tal coisa tão grandiosa quanto o meu amor.
-Bom dia. - Disse tu quando me viu parado ali no nosso sofá a pensar. Sem a TV ligada ou qualquer outra interferência que fizesse parecer que estava ocupado fazendo algo.
Em um beijo rápido você me fez sorrir enquanto te via andar pelo apartamento. Você sempre perdia algo.
-Deve estar no quarto. - Comento antes de te ver, exatamente no quarto, achar o que tinha que achar.
Certa vez me perguntei como em um simples ato eu me apaixonava por ti novamente e por incrível que pareça eu nunca havia encontrado uma resposta até que ela milessima vez você me beijasse e disso me fizesse aceitar mais uma vez aquele pedido já antigo.
-No que está pensando?
Em você.
Sorrindo eu te olhei, te fazendo sentar ao meu lado e mais uma vez perguntar na esperança de ter alguma resposta vinda de mim. Um alguém tão previsível quanto a minha própria rotina de um dia de semana calmo.
-Eu te amo, tá? - Falo com um pequeno sorriso nos lábios, me obrigando a conter a vontade de novamente pedir desculpas e ali me mostrar tão frágil quanto um vaso de flores que um dia você me deu.
Com um olhar você pareceu entender tudo e selou tudo aquilo com mais um de seus sorrisos.
Tal que me fez me apaixonar a dez anos atrás.
-Eu te amo. - Disse por fim, antes me fazer rir com mais uma de suas palhaçadas a beira da manhã.
Em um momento de glória podia lembrar das nossas primeiras vezes. Primeiro beijo, primeiro encontro, primeiro dia como casados... os primeiros de tantas coisas que agora eu já não lembrava tão perfeitamente já que estava sozinho com meus próprios pensamentos, vez ou outra incongruentes o suficiente para me fazer sorrir de modo bobo e logo querer chorar ao lembrar de meus próprios erros.
Diferente do esperado, eu fui aquele que veio e te encontrou e por sorte de todo azar te tenho apesar dos pesares que um dia te fizeram duvidar de tal coisa tão grandiosa quanto o meu amor.
-Bom dia. - Disse tu quando me viu parado ali no nosso sofá a pensar. Sem a TV ligada ou qualquer outra interferência que fizesse parecer que estava ocupado fazendo algo.
Em um beijo rápido você me fez sorrir enquanto te via andar pelo apartamento. Você sempre perdia algo.
-Deve estar no quarto. - Comento antes de te ver, exatamente no quarto, achar o que tinha que achar.
Certa vez me perguntei como em um simples ato eu me apaixonava por ti novamente e por incrível que pareça eu nunca havia encontrado uma resposta até que ela milessima vez você me beijasse e disso me fizesse aceitar mais uma vez aquele pedido já antigo.
-No que está pensando?
Em você.
Sorrindo eu te olhei, te fazendo sentar ao meu lado e mais uma vez perguntar na esperança de ter alguma resposta vinda de mim. Um alguém tão previsível quanto a minha própria rotina de um dia de semana calmo.
-Eu te amo, tá? - Falo com um pequeno sorriso nos lábios, me obrigando a conter a vontade de novamente pedir desculpas e ali me mostrar tão frágil quanto um vaso de flores que um dia você me deu.
Com um olhar você pareceu entender tudo e selou tudo aquilo com mais um de seus sorrisos.
Tal que me fez me apaixonar a dez anos atrás.
-Eu te amo. - Disse por fim, antes me fazer rir com mais uma de suas palhaçadas a beira da manhã.
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